top of page

Revista em qradinhos é lançada na Escola Diocesana São Francisco




No último dia 23 na sala dos professores da Escola Estadual de Ensino Médio Diocesana São Francisco, foi lançada a Revista de Histórias em Quadrinhos (HQ), “Da natureza ao meio ambiente”. A revista faz parte de uma parceria do IFPA-Campus de Santarém e da Escola Diocesana São Francisco no âmbito do Projeto Letramento Midiático Informacional através de HQs.

O referido projeto foi executado no ano de 2023 nas referidas escolas, junto a estudantes do 1º ao 3º ano do ensino médio, na ocasião foram repassados para os estudantes 25 textos com temas relacionados ao meio ambiente, o objetivo era desenvolver a partir desse tema uma história no formato de HQs, onde os cenários, os personagens e o roteiro deveriam ser desenvolvidos pelos próprios estudantes sob a supervisão da coordenação do projeto.

O objetivo do projeto é de utilizar na relação ensino-aprendizagem a linguagem dos HQs estimulando a leitura e a escrita dessa linguagem no processo de criação ou de adaptação de textos científicos, didáticos ou a partir da realidade da Região Amazônica.

Para a Diretora da Escola Diocesana São Francisco, Ênia Hoyos, o trabalho com novos formatos de linguagem na escola, é importante para o desenvolvimento das competências e habilidades dos estudantes, pois diferentes gêneros de quadrinhos se fazem presentes também no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Um dos eixos cobrados dos alunos no Enem é o domínio de leitura de outras linguagens, que não sejam apenas as transmitidas pelo código verbal escrito, como registra o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

O Enem quer saber até onde vai a sua capacidade para entender as várias formas de linguagem, seja um texto em português, um gráfico, uma tira de história em quadrinhos ou fórmulas científicas. Você tem de demonstrar que conhece e entende os códigos verbais e não-verbais, pautado no domínio dessa competência, tem sido comum no exame o uso de histórias em quadrinhos e textos de outras manifestações artísticas visuais, como a pintura.

Para Waldomiro Vergueiro, autor do livro “Quadrinhos na educação”, nos últimos anos têm sido pautado a presença das histórias em quadrinhos na escola, tanto como atividade de leitura quanto em práticas usadas em sala de aula. Dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) ao Programa Nacional Biblioteca na Escola (PNBE), houve uma gradativa

inserção do tema na área educacional brasileira. Mais do que isso: quadrinhos se tornaram política educacional do país.” observa.

Enfatiza o escritor “O início de uma mudança mais contundente em relação as HQs na educação veio com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), promulgada em 20 dezembro de 1996. O texto já apontava para a necessidade de inserção de outras linguagens e manifestações artísticas nos ensinos fundamental e médio, no item II do art. 3º da lei diz que a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, cultura, o pensamento, a arte e o saber "é uma das bases do ensino"; no item II do § 1º do art. 36 registrado de forma mais explícita, que, entre as diretrizes para o currículo do ensino médio, está o conhecimento de "formas contemporâneas de linguagem". Isso, sem dúvida, abria as portas do ensino para as histórias em quadrinhos, como também para outras linguagens e manifestações artísticas.

Finaliza o Prof. Daniel Fernandes, coordenador do projeto em relação as HQs, “a aprovação do projeto pela equipe de gestão do IFPA-Campus de Santarém foi um passo importante, agradecemos o apoio recebido da equipe de gestão do IFPA, na figura do Diretor Geral, Prof. Adriano Araújo, da Diretora de Ensino, Prof. Mábia Aline Sales e da Coordenadora de Extensão Cemyra Nascimento, e da Escola Diocesana São Francisco, através da Diretora Ênia Hoyos, sem o aval dessas equipes o projeto não se tornaria realidade.” No entanto finaliza o mesmo, “a parte mais importante do projeto foi a participação dos estudantes, da roteirização a produção das HQs, a criação dos personagens, a eles eu digo muito obrigado”.

1 visualização0 comentário

Comments


bottom of page